segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Marcas - O poder corporativo

A American Marketing Association (AMA) define marca como “um nome, termo, sinal, símbolo ou design, ou uma combinação de tudo isso, destinado a identificar os produtos ou serviços de um fornecedor ou grupo de fornecedores para diferenciá-los dos de outros concorrentes.

Para Naomi Klein marca não é publicidade, e sim o fim da publicidade. O desejo de marcar-se para fazer parte de uma comunidade ou de algo maior é comum e utilizado há muito tempo tanto por religiões, partidos políticos, etc...

A marca tem a função de reafirmar aos consumidores que em um cenário onde existem diversos produtos com a mesma função, o seu possui a melhor qualidade e muitos valores agregados.
As corporações que vendem marcas vendem idéias e não produtos, ocasionando transformação na cultura de consumo da sociedade.

Da mesma forma que as marcas buscam significados, buscam novos espaços, fator que gerou o abandono da esfera pública. Assim sendo, os espaços públicos (escola, teatros...) tornaram-se grandes cenários para as marcas. Quanto mais a marca se estende para outras áreas mais bem sucedida ela se torna.

Algumas empresas construíram um tipo de “casulo de marca”, suficiente e completo para alguém passar a vida lá dentro. Um grande exemplo é a Disney, que entendeu que seus filmes eram anúncios de seus brinquedos e divulgavam seus parques temáticos. A Disney conseguiu além de construir seu casulo, construir um estilo de vida em 3 dimensões, suficientemente completo para que o consumidor de mudasse para ela.

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